O Pânico sabe fazer um assunto render e a bola da vez são as novas panicats. Antes mesmo da estreia do programa na Bandeirantes - depois de quase uma década de Rede TV -, a história já movimentava as redes sociais, foi só anunciar que as antigas panicats não estavam no novo contrato com a Band. Emílio Surita, um dos criadores do Pânico e apresentador do programa, avisou que as novas meninas, selecionadas entre 403 inscritas, seriam “menos bombadas” que as antigas. E são. Continuam “boazudas”, mas são mais femininas e magras.
Foram quatro escolhidas para o novo time. A paulistana Carol Belli, 20, a carioca Renata Molinaro, 23, que já foi assistente de palco do Caldeirão do Huck, Carol Gonçalves, 21, a Narizinho, gaúcha de Porto Alegre, e Thaís Bianca, 24, de Charqueada, interior de São Paulo. Babi Rossi, 22, é a única remanescente do grupo anterior - ela já estava no programa há mais de um ano -, e foi responsável pelo pico de audiência da nova temporada. O episódio em que teve a cabeça raspada ao vivo alcançou 16 pontos no Ibope.
Foi uma chiadeira nas redes sociais, saiu matéria em um monte de coluna e site e depois, claro, a careca rendeu matéria nos dois programas seguintes. Babi foi até âncora no primeiro domingo depois da mudança de visual, com as panicats sentadinhas no sofá e os humoristas rebolando no lugar delas. Nas primeiras semanas, as meninas ficaram mais tempo no ar no fim do Pânico, justamente depois que o Fantástico termina e ele tem mais chances de liderar a audiência.
É visível que as panicats ocupam cada vez mais espaço. “No início elas tinham uma função decorativa - era a famosa mulher samambaia -, agora estão virando protagonistas do programa”, bem repara Mauricio Stycer, colunista de TV da UOL. O quadro Academia das Panicats toma boa parte de dois blocos do Pânico e consiste numa sucessão de humilhações e pegadinhas pesadas. Elas são obrigadas a saltar de para-quedas, caem numa van dentro de um buraco, ficam presas numa espécie de cova coletiva, no escuro, com areia até o pescoço, mas têm de levar tudo na esportiva.
“Nunca achei que seria tão corajosa, mas acho que esse é o espírito do programa, me deixaram muito à vontade para eu fazer o que quisesse e eu sou assim: me entrego mesmo ao trabalho, àquilo que me proponho a fazer”, ensina a veterana Babi, falando sobre a decisão de raspar a cabeça ao vivo na TV.
Saiba um pouco mais sobre elas:
Babi, 22, é a mais experiente entre as meninas, única sobrevivente do antigo time a migrar com o Pânico da Rede TV para a Band. Rendeu a maior repercussão e a maior audiência na nova temporada do programa quando teve a cabeça raspada ao vivo.
Carol Belli tem 20, é paulista da zona leste, de Tatuapé, e tem um dos rostos mais bonitos entre as novas panicats.
Renata Molinaro, 23, é carioca, já foi assistente de palco do Caldeirão do Huck, dizem que saiu de lá por causa do forte temperamento.
Carol Gonçalves, 21, ganhou o apelido de Narizinho graças a uma cirurgia plástica no nariz. É gaúcha de Porto Alegre.
Thaís Bianca, 24, é do interior de São Paulo, de Charqueada, e parece ser a mais desencanada.
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